Vitalidade cruel, aliciante e sugestiva,
que andas a brincar com toques de vida.
empurrões de eterno devaneio
fugindo ciente do nervoso feio.
São gritos de socorro apenas que por instantes
sejam recebidos de braços abertos, esvoaçantes
deslizando por entre a linha da realidade e fantasia
em busca de um pouco, só um pouco, de harmonia.
E a terra questiona a minha súbita presença,
a mesma que eu piso todos os dias com indiferença,
na qual respondo ainda envolto de alguma confusão:
"Não sei o que se passou... mas agora estou no chão!"