segunda-feira, 1 de março de 2010

Bolha de emoção

Quando as palavras falham pela ausência,
se dissipam em toques suaves e sentidos,
de descrever tamanha e forte eloquência
há um frágil coração e sentimentos unidos.

Onde está escondido o misterioso mistério,
o doce desejo e o sonho que se torna realidade,
que me arrasta, prende e anseia sem qualquer critério
numa bolha de emoção pronta a arrebentar?

E o meu pequeno corpo que não consegue decifrar
os olhos profundos e penetrantes da verdade?

Mas sei que nada acontece por acaso,
não é erro do movimento das marionetas,
em tempos eternos, infinitos e sem prazo,
momentos únicos por mãos de poetas.

Em campos abertos, corro livremente no meu ser,
encontro-te e levo-te comigo sempre ao meu lado,
sei que sempre estiveste perto, sei que não te quero perder
cruel o destino em saber desde o inicio e o manter mascarado!

Não sou o que aparento ser, mas sim uma parte
procurando a junção do corpo com o pensamento
como a melodia do piano e uma pintura que perfazem arte

Eu sem ti não sou ninguém,
apenas uma folha de Outono,
apenas uma emoção de alguém,
divagando ao sabor do vento.

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